resenha do livro: TAG - "A Rede de Alice" #taginédito
Livro: "A rede de Alice"
Quantidade de páginas: 527
Editora: Tag Inéditos - Verus Editora
Ano: 2019
Autor: Kate Quinn
Enviado pelo Tag Inéditos em Maio 2019, um romance que mistura ficção e realidade com fatos históricos. Alguns pontos da história realmente existiram, como a rede de Alice que foi real na época nazista, mas alguns personagem como Eve, Charlie e Finn, por exemplo, farão deste romance mais intrigante e curioso.
Percebi várias pessoas não gostando do livro e outras amando, sempre é difícil agradar gregos e troianos, não é verdade? Mas eu, no decorrer do livro sempre fiquei curiosa, e me perguntava, e agora o que virá, o que acontecerá? Um livro de romance e espionagem acredito que proporciona esse sentimento, ainda mais se tratando de algo que você nem imaginaria existir na época do nazismo, mulheres espiãs, o treinamento e sofrimento.
A história tem uma narrativa simples, e muitas vezes frenética, os capítulos intercalam o ano de 1947, o presente, com a narrativa de Charlie, e 1915, o passado no período da primeira grande guerra mundial, o movimento nazista, trazendo a narrativa de Eve Gardner, a espiã que fez parte da Rede Alice.
Charlie, uma universitária, grávida e solteira, de família retrograda e ótimas condições financeiras, está a procura de Rose, sua prima que fugiu de casa e ficou perdida no tempo guerra, para esta aventura, vai contar com a ajuda de Eve Gardner, uma senhora, gaga, ranzinza e constantemente bêbada, que foi uma das espiãs da rede Alice, e Finn Gilgore, um ex combatente e ex presidiário, um faz tudo de Eve, que também embarca nesta busca. Eve vai contar sobre seu passado, seus treinamentos, seus medos, seus métodos para espionar os alemães, e todo seu sofrimento na época.
O livro resgata a importância das mulheres naquela época, isto é retratado em vários momentos do livro, a existência do preconceito de algumas atividades que sempre foram destinadas a homens e são repassada estas funções a mulheres, podemos ver isto também com a personagem Charlie, que tem uma característica marcante por gostar de matemática, e é inacreditável que uma mulher possa ser tão habilidosa com os números.
Em muitos momentos fiquei indignada com a covardia dos alemães, a brutalidade seja com homens, mulheres, idosos e crianças. Nunca nos cansamos de nos entristecer, independente do livro que leiamos desta época da 1ª guerra. Os personagens são fortes e marcantes, e o envolvimento é inevitável.
Um livro fantástico, que nos prende do inicio ao fim, nos traz uma mistura de sentimentos. Recomendo a leitura, apesar de ser um livro longo, acredito que poderia ter retirado umas 50 páginas, mas isso em nada interfere na leitura.
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